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Defesas de dois réus do caso Kiss entram no prédio onde funcionava a boate

Leonardo Catto

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: reprodução

A quase uma semana do começo do júri do caso Kiss, as defesas de dois dos quatro réus foram até o prédio em que funcionava a boate, no centro de Santa Maria. Nesta terça-feira, representantes de Elissandro Spohr, sócio da boate, visitaram o local. Além deles, o próprio réu, Marcelo de Jesus dos Santos (vocalista da banda que tocava no momento do incêndio) foi ao local.

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Quase nove anos depois, onde estão e o que fazem os quatro réus da Kiss

A visita de Marcelo foi acompanhada das advogadas que o representam, Tatiana Borsa e Camila Kersch. Também estiveram um técnico de som da banda e Marcio de Jesus dos Santos, irmão de Marcelo e que era percursionista do grupo. Ambos serão testemunhas de defesa do réu. A filha de Marcelo compareceu junto do pai.

Ao Diário, ele limitou a fala a contar que "foi muito difícil" estar no local. A advogada Tatiana complementou que Marcelo pedia para encerrar a visita logo. Ainda conforme a defesa, foi feito o que se pretendia. A expectativa era reconstituir a madrugada do incêndio.

Isso será usado no momento dos debates do julgamento. Essa etapa vem depois do último sorteio dos jurados e da fase de instrução (quando são ouvidos sobreviventes e testemunhas). Nos debates, acusação e defesas apresentam suas teses e argumentos aos jurados. O tempo total para essa fase do julgamento será de oito horas. O Ministério Público tem 2h30min, assim como as defesas. A réplica do MP é de 1h30min horas, tal qual a tréplica dos acusados.

Ordem dos depoimentos e horários: como será a estrutura do julgamento do caso Kiss

Os advogados Leonardo Sagrillo Santiago e Roger Castro, membros da equipe de defesa de Elissandro Spohr, estiveram na boate kiss, também nesta terça-feria. O objetivo era conferir questões relativas à planta da casa noturna.

O CASO
27 de janeiro de 2013,em Santa Maria. Morreram 242 pessoas e outras 636 ficaram feridas. O julgamento do processo foi transferido para a Comarca da Capital, por decisão da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Inicialmente, o desaforamento (mudança de cidade do júri) foi concedido a três dos quatro réus - Elissandro Spohr, Mauro Hoffmann e Marcelo de Jesus. Luciano Bonilha Leão foi o único que não manifestou interesse na troca (o julgamento chegou a ser marcado em Santa Maria) mas, após o pedido do Ministério Público, o TJRS determinou que ele se juntasse aos demais.

No processo criminal, os empresários e sócios da Kiss, Elissandro e Mauro, e os integrantes da Banda Gurizada Fandangueira, o músico Marcelo, e o roadie (encarregado pela troca de instrumentos) Luciano, respondem por homicídio simples (242 vezes consumado, pelo número de mortos; e 636 vezes tentado, número de feridos).

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